sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

RETIRO DE CARNAVAL JSJ

RETIRO DE CARNAVAL JSJ
 
   Venha ter um Carnaval diferente e experimentar da alegria que não se acaba: JESUS!!!

Diαs: 12, 13, 14, 15 e 16 de fevereiro!

Locαl: Monte Tαbor - Jαrdim Sαtélite

Vαlor: 60 reαis

ATENÇÃO: Vαgαs limitαdαs!

Preencher fichα no Grupo de Orαção Jesus Sol de Justiçα, todos os domingos, α pαrtir dαs 10:00 com α Sαntα Missα, e em seguidα o grupo; CAPELA NOSSA SENHORA AUXILIADORA - Jαrdim Augustα (nα αvenidα do shopping Center Vαle, depois do Bαtαlhão dα Policia Militαr, 2ª entrαdα α direitα).


Maiores informações envie um -email para: gojesussoldejustica@hotmail.com
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Os Sete Dons do Espírito Santo

O Apóstolo João diz, no Capítulo quinto, versículo sexto do Apocalipse: “Eu vi no meio do trono, dos quatro Animais e no meio dos Anciãos um Cordeiro de Pé, como que imolado. Tinha ele sete chifres e sete olhos que são os sete Espíritos de Deus, enviados por toda a Terra”. Este Espírito, que habita no Cordeiro, possui sete graças, sete dons que nos configuram a Jesus Cristo (principal missão do Espírito).



“Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor”, diz o Profeta Isaías, e prossegue narrando os “Sete Espíritos de Deus”: “... Espírito de Sabedoria e de Entendimento, Espírito de Prudência e de Coragem, Espírito de Ciência e de Temor ao Senhor. (Sua alegria se encontrará no temor ao Senhor)”. À lista desta versão da bíblia com os seis dons, a versão da Vulgata e a tradução grega dos 70 (Septuaginta) acrescem a piedade, eliminando a dupla menção do temor de Deus e obtendo assim o número de sete.


Quando recebemos o Sacramento do Batismo, portanto, somos agraciados pelos dons desta “in-habitação”, chamados, por isso, de Dons de Santificação. Recebemos o Espírito de Cristo que atua em nós num processo de configuração com a Pessoa do Filho Unigênito, através da ação dos Seus sete dons.


Entre os dons do Espírito Santo, o dom da Ciência ocupa o primeiro lugar, pela sua importância na vida espiritual. O dom da Ciência faz com que se substitua a mentalidade mundana, isto é, meramente humana, pela maneira de ver de Deus. A alma passa então a julgar todas as coisas à luz da fé, e compreende com toda a nitidez o fim sobrenatural do homem e a necessidade de subordinar-lhe todas as realidades terrenas.


O dom do Conselho tem por finalidade aperfeiçoar a virtude da prudência, fazendo com que a alma possa discernir de imediato o que deve fazer ou deixar de fazer, tanto no que diz respeito à sua própria conduta como à do próximo.Trata-se como que de um conjunto de raciocínios iluminados pela graça de Deus que nos mostra de maneira nítida e precisa o que convém fazer ou evitar de fazer em determinadas circunstâncias. Esse “golpe de vista” tão preciso, é resultado do estudo e da reflexão, mas é também como que um “instinto sobrenatural” que provém do dom do Conselho.


O dom do Entendimento é uma disposição sobrenatural da alma que lhe permite captar e compreender de maneira extremamente clara e como que por intuição determinados mistérios de nossa fé ou até mesmo passagens das Sagradas Escrituras. Sob o influxo desse dom a alma penetra de maneira extremamente clara nos mistérios revelados, capta o alcance das verdades mais profundas da fé, deixa-se conduzir por caminhos de uma oração sempre mais vivenciada.


O dom da Sabedoria pode ser definido como uma disposição sobrenatural da inteligência que leva a dar valor àquilo que diz respeito às coisas de Deus e à glória de seu nome. " A sabedoria vale mais que as pérolas e jóia alguma a pode igualar " (Prov 8, 11). O dom da sabedoria não se aprende nos livros, mas é comunicado à alma pelo próprio Deus, que ilumina e enche de amor a mente, o coração, a inteligência e a vontade.


O dom da Piedade consiste numa disposição sobrenatural da alma que a inclina, sob a ação do Espírito Santo, a comportar-se nas suas relações com Deus como uma criança muito carinhosa se comporta com seu pai, por quem se sabe imensamente amada e querida.


O dom da Fortaleza é a capacidade que o Espírito Santo nos dá de viver e suportar as provações e de uni-las às provações de Cristo. A alma totalmente entregue ao Espírito Santo encontra, no dom da Fortaleza, uma disposição sobrenatural que a torna capaz de empreender as ações mais difíceis e de suportar as provas mais duras por amor a Deus e pela glória de seu nome.


O dom do Temor de Deus é uma disposição sobrenatural da alma que a faz experimentar um imenso respeito por Deus e uma complacência sem limites na sua bondade de Pai. Não se trata de temor servil, nem de temor de desagradar, mas de temor reverencial: Deus é tão grande, tão todo-poderoso, que queremos servi-lo e amá-lo de todo coração porque Ele é nosso Tudo.


"Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim " (Gal 2,20)

Fonte: RCC Brasil
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sejam todos Bem Vindos

 "Mas para vós outros que temeis o meu nome
nas­cerá o Sol da Jus­tiça, tra­zendo sal­va­ção em seus raios."
(Mala­quias 3.20)

Paz e Bem..sejam todos bem vindos ao blog do Grupo de Oração Jesus Sol de Justiça da Paróquia Santuário São Judas Tadeu

Aqui estaremos divulgando novidades,postando Fotos e Vídeos, assuntos discutidos no grupo, trazendo Formações sobre a Renovação carismática Católica (RCC) e sobre Catolicismo

Ajude-nos a divulgar o blog,e deixe seu comentário .

E venha você também fazer parte dessa família de jovens que perseveram no amor de DEUS.
Nossos encontros é todo os Domingos às 11h00 hrs da manhã na Capela Nossa Senhora Auxiliadora.Fica na Praça Paris,Jd Augusta, São José dos Campos - SP, Próximo ao Center Vale Shopping.

**JOVEM : TENHA A CORAGEM DE SER DIFERENTE!**
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que é um Grupo de Oração?


O GRUPO DE ORAÇÃO

1. Introdução
O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação Carismática Católica e caracteriza-se por três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança. Pessoas engajadas na RCC, líderes e servos - através de encontros, orações e formação - buscam "fazer acontecer um processo poderoso de renovação espiritual, que transforma a vida pessoal do cristão e todos os seus relacionamentos com Deus, com a família, com a Igreja e a comunidade". 


Grupo de Oração é uma comunidade carismática presente numa diocese, paróquia, capela, colégio, universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência, etc, que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo que tem na reunião de oração sua expressão principal de evangelização querigmática e que, conforme sua especificidade e mantendo sua identidade, se insere no conjunto da pastoral diocesana ou paroquial, em espírito de comunhão, participação, obediência e serviço. "O objetivo do grupo de oração é levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal, acrescer e chegar à maturidade da vida cristã plena do Espírito, segundo os desejos de Jesus: Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,1 Ob)". Aqui, o Grupo de Oração será estudado em seus três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança, com base em Atos 2, 1-47.

É necessário discorrer, de forma prática, sobre cada momento do Grupo de Oração e sobre como levar os seus participantes à vivência do batismo no Espírito Santo, para
uma vida de santidade e serviço. Mas, antes, é preciso descrever a missão do coordenador do Grupo de Oração. "Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor" (Col 3, 23-24).
 
2. Ministérios no Grupo de Oração

O termo "ministério" é amplamente usado na Renovação Carismática para designar de uma maneira geral os diversos serviços do Grupo de Oração. São estes os mais comuns: ministério de cura, ministério de música, ministério de intercessão, ministério de pregação, entre outros.
Um ministério é um serviço específico dentro do Grupo de Oração. É um trabalho para servir à comunidade cristã, uma maneira de exercitar o apostolado. Cada batizado é chamado a crescer, amadurecer continuamente, dar cada vez mais fruto na descoberta cada vez maior de sua vocação, para vivê-la no cumprimento da própria missão.
"Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor" (1 Cor 12, 5). Fazendo esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios - serviços - em submissão a Jesus Cristo e dentro de um contexto de comunhão eclesial (cf. também Ef 4,11-16). 


As equipes ou ministérios devem ser formados na medida da necessidade e da realidade de cada Grupo de Oração. Seus membro devem ser escolhidos em oração e de acordo com os vários dons que surgem. Para cada necessidade há pessoas ungidas pelo Espírito para seu atendimento:
"Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom de profecia, exerça-o conforme a fé. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, ensine; o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade" (Rm 12, 6-8).
"A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito; a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas (1 Cor 12,7-10).
As pessoas que formarão as diversas equipes, para os diversos serviços do Grupo de Oração, devem ser recrutadas dentre aqueles que já se identificam com a espiritualidade da RCC e que possuam alguma experiência dos carismas e sejam disponíveis.
Deus chama cada um dos seus fiéis a exercer um serviço específico dentro da sua Igreja, com a finalidade de cada vez mais edificar o Corpo de Cristo. Cada batizado deve desempenhar a missão que Deus lhe deu e para qual o capacitou com o objetivo de que todos cheguem à unidade da fé e à plenitude do conhecimento de Cristo e assim sejam novas criaturas. Quando a missão é desempenhada, vivida com grande amor, a caridade é evidenciada (cf. 1 Cor 13, 4-8a).

3. Cada ministério é sustentado por um carisma específico

Os ministros exercem seu serviço participando do ministério de Jesus. Portanto, ministério é um serviço prestado à comunidade com a capacitação dos carismas. "Ministério é, antes de tudo, um carisma, ou seja, um dom do alto, do Pai, pelo Filho, no Espírito, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades, serviços e ministérios em ordem à salvação".
Todos os cristãos têm os carismas do Espírito Santo na medida da necessidade da comunidade, mas exercem um ministério específico que depende mais de um carisma do que de outro. Por exemplo, o ministro de cura necessita muito mais do carisma de cura; o coordenador de grupo de oração necessita da palavra de sabedoria e do discernimento e assim por diante. No entanto, apesar de serem estes os carismas mais específicos destes ministérios, nenhum carisma existe ou pode ser exercido isoladamente. Seja qual for o ministério ao qual o Senhor nos chama, necessitamos sempre do auxílio de todos os carismas para exercê-lo com o poder de Deus.
Ao instituir seus ministros, Deus os capacita para exercerem sua missão, que sempre terá como objetivo a glorificação de Deus e a conversão dos seus filhos. Por isso, Ele dota seus ministros dos dons, dos talentos e das aptidões que eles vão precisar para exercer os ministérios, de tal forma que possam contar sempre com a sua graça, a fim de não cair na tentação da auto-suficiência e de um exercício simplesmente humano de serviço à Igreja. Mas, só pode ser considerado ministério o carisma que, na comunidade e em vista da missão na Igreja e no mundo, assume a forma de serviço bem determinado".

5. A autoridade do ministro é exercida na autoridade de Jesus

A autoridade do ministro vem da autoridade de Jesus Cristo. É um dom do Espírito Santo; e isto é que faz a diferença entre a sua e as outras autoridades. Não é uma simples delegação de poder, mas o ministro participa da missão de Jesus. Ele exerce o seu ministério como o próprio Jesus exerceria (cf. Jo 15, 16).
Portanto, o ministro ao exercer seu serviço hoje, conta com o mesmo poder de Jesus Cristo (cf. Jo 14,12). O poder é de Jesus; então, nada de orgulho, nada de se achar o melhor, o mais santo. O ministro deve saber separar as coisas e reconhecer que toda a obra boa que realiza vem de Jesus e por mais que realize grandes e muitas coisas, é sempre servo inútil (cf. Lc 17,10). Um servo olha não para as obras de suas mãos, mas para o Autor que é Deus. Nunca deve atribuir a si os méritos das obras que realiza, mas unicamente a Ele.

6. O Espírito Santo é a fonte dos ministérios

É importante a consciência de que todos os serviços prestados ao Reino de Deus, em nome de Jesus Cristo, são, em última análise, de origem divina, acontecem sob a ação do Espírito Santo. É Ele quem dá a força para testemunhar Jesus Cristo "até os confins da terra" (cf. At 1,8). Os ministros devem realizar suas tarefas sob o influxo do Espírito Santo. É Ele que os cumula de carismas; sem Ele a missão será de baixa eficiência, fraco desempenho, ausência de criatividade, de zelo e de perseverança.
O Espírito Santo comunica ao ministro sua força e o capacita para a ação de servir à comunidade. Foi o que aconteceu com os apóstolos e os discípulos de Jesus em Pentecostes (cf. At 2, 1-13); com os diáconos, após a oração feita sobre eles (cf. At 6, 1-7); e com Paulo, após a imposição das mãos de Ananias (cf. At 9,10-30). Com a ação do Espírito Santo, todos se tornaram intrépidos ministros do Senhor. O desinteressado e oblativo exercício dos ministérios, torna-os fontes de santificação para quem os exerce. 



Fonte:Efatá

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Tesouraria e Secretaria

Tesouraria

  Responsável pro toda parte financeira do Grupo de Oração, balanços e controle sobre valores de eventos e retiros realizados durante o ano.

Coordenação: Diego e Bruno
E-mail: dipatygoulart@hotmail.com, brunobr_13@hotmail.com

Secretaria

  A Secretaria no Grupo de Oração tem como função manter com o coordenador perfeita harmonia de amizade e respeito e um estreito relacionamento referente a todos os eventos realizados pelo GO.
  Compete também a Secretaria, ser responsável por toda parte de cadastros e informações sobre os Servos do Grupo de Oração.

Coordenação: Patricia e Letícia
E-mail: dipatygoulart@hotmail.com, leticia_fgs@hotmail.com
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Ministério de Coordenação

O ministério de coordenação é um caminho de solução objetiva para a vida prática do movimento. Dentre outros serviços, o coordenador exerce um papel de mediador. Espiritualmente entre Deus e o seu povo, como Moisés; eclesialmente, entre o clero e o movimento; estruturalmente, entre seu grupo e as demais instâncias de serviços. Essa mediação que une e entrelaça as diversas partes do movimento é um serviço necessário, especialmente para manter a unidade no direcionamento de todo o movimento.

Coordenação: Fernando e Lilian
E-mail:  fernando.jsj@hotmail.com e liliann.reis@yahoo.com.br
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Perseverança

  É importante trabalhar na conscientização dos católicos para trilhar o caminho da busca de formação, entrosamento e perseverança. Engajando-se bem nos trabalhos da RCC, que é um movimento eclesial, a pessoa estará engajada na Igreja a serviço do Senhor.

  O trabalho no Grupo de Oração identifica-se com a missão de todo batizado e também é chamado do Senhor. "Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim, também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim... Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedirei tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos" (Jo 15,4.7-8)

  Um grupo de perseverança poderá ser testemunha, um indicador de uma experiência onde cada um encontrou o amor misericordioso de Jesus Cristo feito realidade acessível para seguir, sendo salvação para todos.

Coordenação: Janaína
E-mail: janakrneiro@hotmail.com
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Ministério de Intercessão

"A Intercessão é uma oração de pedido que nos conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Interceder é pedir, suplicar em favor de outro. Desde Abraão, é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus”. (Catecismo nº 2634,2635)

A palavra INTERCESSÃO, em si, quer dizer: a ação de “por-se entre”. O intercessor é aquele que se engaja numa batalha espiritual em favor das necessidades de alguém, de algum grupo, família, país, paróquia.


Coordenação: André
E-mail: andre_dideus@hotmail.com
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Ministério de Pregação

O Ministério de Pregação visa formar pregadores, quer seja aquela pessoa que jamais pregou, quer seja o pregador experiente que deseja aperfeiçoar-se a fim de atingir com eficácia os objetivos do carisma da pregação. Com os cursos de pregação os pregadores recebem capacitação para pregarem em todos os encontros (nas reuniões de oração realizadas nos grupos de oração, nos seminários, nos avivamentos, nos aprofundamentos etc). Também são capacitados a ministrarem ensinos onde for necessário.

Coordenação: Alberto
E-mail:
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Ministério de Música

Ministério de Música é um grupo de pessoas que se reúnem para Ministrar, ou seja, transmitir a palavra de Deus e seu Evangelho através da música.Cada Ministro de música, assim é chamado por que tem um Dom especial concedido pelo Espírito Santo : o Dom de transmitir o evangelho de Jesus em forma de música, usando instrumentos musicais e a própria voz em forma de canto.

Coordenação: Diego Carneiro
E-mail:
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Contato

Paz de Cristo

O Grupo de Oração "Jesus Sol de Justiça" pertence a Paróquia Santuário São Judas Tadeu - Diocese de São José dos Campos - SP.

Nos reunimos nos Domingos às 10h00 com a Santa Missa, e em seguida a partir das 11h00 iniciamos o Grupo de Oração.

Nossos encontros são realizados na Capela Nossa Senhora Auxiliadora, que fica na Praça Paris - Jd Augusta (Próximo ao Center Vale Shopping).

Venha ter um encontro pessoal com Deus, esperamos por você!!


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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Dons Carismáticos - Dom da Sabedoria

"A um é concedido por meio do Espírito, a linguagem da sabedoria" (1Cor 12,8)

A palavra de sabedoria é a manifestação sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se trata do resultado de qualquer esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1Co 2.4,6), nem tão pouco de nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. É  senão a aplicação prática e o reto uso do dom de ciência. O dom da ciência apresenta-nos um panorama da situação e com o dom da sabedoria o Senhor nos revela qual deve ser o nosso comportamento em cada situação.
O dom da ciência é mera informação sobrenatural; o dom da sabedoria incentiva o desenvolvimento prático que se deve seguir. Com o dom da ciência o Espírito Santo nos faz ver, com o dom da sabedoria ele nos leva a agir.
É dom de Deus, não se trata portanto da sabedoria humana, fruto da inteligência e da experiência. É manifestação do Espírito; por isso não é habilidade humana nem sagacidade, esperteza ou diplomacia.
Notemos que existe também uma diferença entre o dom da linguagem da sabedoria e o dom comum da sabedoria. Este último é o dom que nos faz encarar e apreciar a deus da maneira mais objetiva possível, ou em outras palavras: faz despertarem nós o gosto pelas coisas de Deus. A linguagem da sabedoria por sua vez, é um dom de Espírito que nos mostra o modo de agir para mantermos em dia o plano de Deus, conhecido mediante o dom da ciência.
É o dom que nos faz dar respostas acertadas em caso de sermos levados aos tribunais. Em tais situações não devemos preocupar-nos com o que haveremos de dizer porque o Espírito falará por nós (Mt 10,19). É este o dom que devemos usar quando temos decisões difíceis para tomar e problemas árduos para resolver. O rei Salomão foi agraciado com esse dom quando teve de julgar qual das mulheres era a mãe da criança. É o dom negado aos soberbos e reservado aos humildes: "louvo-te e agradeço-te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos simples" (Lc 10,21). "Arruinarei a sabedoria dos sábios, e frustrareis a inteligência dos inteligentes (1Cor 1,19). Os soberbos chefes do Sinédrio "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que Estevão falava"(At 6,8)
Os que receberam este dom não significa que são mais sábios que os outros. Jesus prometeu aos seus discípulos: “boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc 21.15). Esse dom vai além da sabedoria e preparo humano. Mas é preciso salientar que a sabedoria se divide em três tipos:
a) Sabedoria humana – Lc 14.28-33; 1Co 2.6
b) Sabedoria satânica – Tg 3.14-16
        c) Sabedoria Divina – Tg 3.17; 1Co 2.7
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Dons Carismáticos - Dom do Discernimento

– o que é o Discernimento dos Espíritos?
O Discernimento é uma habilidade ou capacidade dada por Deus de se reconhecer a identidade (e muitas vezes, a personalidade e a condição) dos “espíritos” que estão por detrás de diferentes manifestações ou atividades. Este dom, essencial à Igreja, é geralmente concedido aos pastores do rebanho de Deus e aos que estão em posição de guardar e de guiar os Santos.
Como podemos ver na definição acima, esse dom de Deus nos ajuda, portanto, a perceber a origem de uma intuição, de um pensamento, a causa de um comportamento – especialmente quando este se nos apresenta de forma estranha. O discernimento, assim, é um dom “protetor da comunidade e protetor de todos os outros dons”.
Como dom do Espírito, não procede das capacidades simplesmente humanas, nem das deduções científicas que possamos ter adquirido. “O discernimento é intuição pela qual sabemos o que é, verdadeiramente, do Espírito Santo”.
O discernimento, ainda pode ser visto como uma espécie de visão ou sensibilidade; é uma revelação espiritual da operação de diferentes tipos de espíritos numa pessoa ou numa situação; é o meio pelo qual Deus faz os cristãos tomarem consciência do que está acontecendo.
Após todas estas definições, podemos nos perguntar: Qual o benefício esse dom nos traz, ao ser usado de forma adequada? Como usar esse dom?Como foi usado por pessoas, quando viveram em situações complexas em suas vidas? Como proceder a partir da orientação certa, segura que o discernimento lhes deu?
2 – O uso do dom do Discernimento
O Carisma em estudo, nos permite agir de forma correta em um fato ou situação que temos em mãos, no momento. Nos permite identificar a causa dessa situação especial, podendo, assim, nos levar à raiz, ao princípio que a move, que a origina, encaminhando a situação acertada e feliz.
O uso do dom nos ajuda, portanto, a conhecer o espírito, isto é, o princípio animador (anima = o que anima, move, movimenta etc). Com ele (dom), podemos chegar, com facilidade, á origem de uma inspiração e confirmar de onde esta pode vir:
- se provém de Deus (ou de Deus por meio de Seus anjos, os Seus mensageiros);
- se origina da mente humana (a qual pode estar sã, doentia, desequilibrada ou alterada);
- se provém dos espíritos maus (do demônio ou de influências espirituais maléficas).
Para que o uso do dom de discernimento, seja utilizado com cada vez mais eficiência e eficácia e como é um dom do Espírito, deve ser usado à luz da oração (especialmente a oração em línguas, que facilita a nossa mente a perceber a orientação de Deus), com sabedoria (dom, como dissemos, que acompanha o uso de todos os outros dons espirituais), com jejum e em comunhão constante com o Senhor.
O discernimento ajuda-nos, ainda, a distinguir o certo do errado, o verdadeiro do falso, e orienta nossas vidas na fé e doutrina de Jesus Cristo.
3 – Jesus e o Discernimento
Jesus se deixou guiar pelo discernimento em diversas situações de Sua vida pública e em Seu ministério e ao passo que tais situações aconteciam, ensinava aos Seus discípulos a também se deixarem guiar pelo discernimento. Veja alguns exemplos em que Jesus utiliza do discernimento:
Quando Seus oponentes (os escribas) atribuíam à Sua ação a presença de um espírito imundo, afirmando q Ele agia por belzebu, expelindo os demônios, Jesus não ia deixar essa afirmação passar assim no barato, e não deixou mesmo!!! E concluiu com um belo discernimento doutrinal, que eles mesmos não tinham percebido. Ele diz: “Como pode Satanás expulsar a Satanás? Pois, se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar” e acrescentou “Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o reino de Deus”.

Na discussão sobre o cego de nascença, relatada em Jo 9,1ss, Jesus não culpa ninguém pela cegueira, mas discerne como ocasião da manifestação da glória de Deus e o cura.
Nas tentações do deserto, Jesus soube discernir como poderia vencer o maligno, lançando mão do discernimento doutrinal da Palavra de Deus.
É vendo esses exemplos na vida de Jesus – e temos muitos outros -, que os apóstolos e nós vamos aprendendo a usar o dom do discernimento, que nos auxilia nas decisões práticas, nas atitudes concretas que podemos seguir.
Tendo os Apóstolos, vivido ao lado de Jesus por tantos momentos em que Ele usou de discernimento e após o Pentecostes, também eles passaram a utilizar frequentemente o dom. Esta é uma atitude que devemos ter em todos os momentos de nossas vidas, devemos pedir incessantemente pelo dom do discernimento, precisamos praticar o dom do discernimento e assim veremos que muitas situações de nossas vidas serão simples e práticas de se resolver.
4 – A natureza do discernimento
Aponta-se diversas naturezas e tipos de Discernimento que são identificados da seguinte forma:
- O discernimento comum ou bom-senso: este tipo é uma fonte de verdade, por ele podemos chegar a importantes conclusões, com base no que a nossa natureza nos faz intuir. O senso comum é uma fonte de informação de como devem os nos comportar, pensar ou agir de forma adequada. Exemplo: Quando vou a Igreja, sei o modo de me vestir. Não necessito da luz espiritual e interior para saber como me devo vestir e portar num ambiente religioso.
- O discernimento científico: é aquele que provém das conclusões científicas e plenamente certas. Quando estamos doentes, o médico nos auxilia, pelo conhecimento científico que já adquiriu, quer pela ciência que estudou e testou, quer por sua experiência no campo de sua atividade.
- O discernimento doutrinal: trata-se do discernimento que a Palavra de Deus, o magistério da Igreja (em seus documentos), já me oferecem. Por esse conhecimento e verdade, posso caminhar firme na fé, desviando-me do que não é correto segundo Deus e a Igreja.
Por esse discernimento, somos levados a distinguir a voz de Deus de outras vozes que nos queiram confundir.
- O discernimento, como carisma do Espírito Santo: esse carisma ajuda-nos a avaliar as coisas de Deus e deixar de lado as que não provém dEle. Auxiliados por esse dom, podemos emitir juízo sobre a natureza de nossos pensamentos, bem como as atitudes práticas, vendo se estas estão em conformidade com a vontade de Deus. Assim, posso discernir se algo é contrário a vontade de Deus e então evitar.
Até o zelo pelas coisas de Deus deve ser acompanhado pelo dom do discernimento, assim como afirma São Paulo ao falar dos Judeus e suplicar por sua salvação: “Eles têm um zelo por Deus, mas um zelo sem discernimento” . Se nosso zelo espiritual ou doutrinal com as coisas de Deus, não forem acompanhados de discernimento, muitas coisas poderá ser afirmada de forma inadequada ou falsificada.
Fonte: Os Carismas do Espírito Santo
Autor: Pe Isac Isaías Valle
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Dons Carismáticos - Dom da Ciência

"A um é concedida por meio do Espírito, a linguagem da ciência" (1Co 12.8).
O dom da palavra de ciência é a capacidade sobrenatural que propicia uma visão além da esfera material. É a penetração na ciência de Deus (Ef 3.3). Mesmo que muitos confundam a sabedoria e o conhecimento (ciência), há uma diferença entre as duas: sabedoria – é o conhecimento em ação; ciência – é o conhecimento em si. Mas de acordo com a Bíblia a sabedoria e a ciência devem andar juntas (Ef 1.17-19). Também se difere do dom da profecia, pois este é uma mensagem expressa em palavras na língua vernáculo ou em línguas desconhecidas, já  a linguagem da ciência tem como característica também uma mensagem, porém interior, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento à respeito de pessoas, de circunstâncias ou de verdades bíblicas. Não se identifica também com o dom do discernimento dos espíritos, visto que este se endereça a sujeitos determinados, ou seja, aos espíritos, ao passo que a palavra de ciência toma qualquer direção.
Este carisma não diz respeito a bagagem cultural que adquirimos através do estudo e onde aplicamos a nossa inteligência e a nossa vontade. Não se trata também do conhecimento de Deus e das realidades divinas, adquirido mediante o estudo da filosofia e da teologia. Este dom não se adquire através de especulações intelectuais. O que, porém, é verdadeiro, é que ele alcança a inteligência, graças à revelação por parte do Espírito Santo. São Paulo chama-o "linguagem" ou "palavra da ciência". Em grego encontramos o vocábulo "logos", que não significa necessariamente emissão de som ou fenômeno vocal mas, antes, pensamento. Por linguagem da ciência entendemos, portanto, um conhecimento intelectual, mas não necessariamente expresso por palavras. No nosso caso, este conhecimento alcançou a nossa mente, não através das vias normais do raciocínio ou da percepção, mas mediante uma revelação. Podemos, pois definir o dom da linguagem da ciência como uma revelação sobrenatural relativa a situações, fatos, eventos passados, presentes, ou futuros, não conhecidos por meios humanos. Podemos considerar este dom como um fragmento da onisciência de Deus, revelado à nossa inteligência e concernente a um fato determinado.
Poderíamos, ainda, chamá-lo de diagnóstico que Deus faz de um fato, de um problema, de um estado de espírito, de uma situação e cujo resultado é comunicado à nossa mente. Esse dom torna-nos capazes de compreender o profundo significado sa Sagrada Escritura, através de uma iluminação sobrenatural sobre os pensamentos de Deus, contidos nas palavras inspiradas. Esse dom faz com que a nossa inteligência penetre nas verdades divinas sem que empreguemos o esforço do raciocínio.
Podemos identificar esse dom, quando ao profeta Natan foi revelado o pecado de Davi com Bersabéia e ao profeta Eliseu foi mostrado, através de uma visão, o lugar onde se encontravam os inimigos, podendo assim salvar o povo de Deus. Ananias também teve uma visão que lhe adiantou a conversão de Saulo.
Também Jesus exerceu esse dom. Revelou os pecados do paralítico e a vida passada da mulher samaritana. Viu Natanael debaixo da figueira, a traição de Judas, a negação de Pedro e a fuga dos apóstolos na hora da paixão.
Hoje, este dom está reaparecendo nos grupos carismáticos. Podemos ter o testemunho pessoal ao ver curas serem reveladas, ou mesmo acontecimentos passados, presentes ou futuros.
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Dons Carismáticos - Dom do Milagre

 “Em verdade vos digo: se tiverdes fé como um grão de mostarda, podereis dizer a este monte: – muda-te daqui para ali, – e ele mudar-se-á. E nada vos será impossível” (Mt 17,20”

O dom dos milagres está intimamente relacionado com o dom das curas. Este se restringe aos problemas da saúda do homem, ao passo que o primeiro se estende também a eventos fora do homem e às leis da natureza. O dom dos milagres é também um dom do Espírito Santo. São Paulo também o inclui por ele mencionados, embora não o considere como o mais importante.
Hoje, será difícil encontrar alguém que creia na atualidade dos milagres, quase todos temos até medo dos milagres. Compreende-se que os não-crentes tenham medo dos milagres, pois esses são uma prova irrefutável da existência do sobrenatural. Eles são como uma luz que cega, um acontecimento revolucionário, uma força irresistível que obriga o homem a colocar-se de joelhos.
Não se compreende, todavia, que também os crentes tenham medo dos milagres. Teoricamente os crentes admitem os milagres, mas na prática, eles os julgam algo grande de mais para serem encarados pela mente humana, hoje tão evoluída. Em geral, não há dificuldade em aceitar os milagres do Evangelho ou da vida dos santos, mas quando se diz que aconteceu algum milagre nos nossos dias, até mesmo bons católicos sentem-se embaraçadas.

Testemunho:

Alguns anos atrás, em Nassau nas Bahamas, ouvi uma conferência de Mel Tari, jovem indonésio, sobre a atualidade dos milagres. Anteriormente eu já havia lido o seu livro: Like a mighty Wind e, por isso, foi grande o meu interesse e também a minha curiosidade em ouvir a conferência. Mel Tari narrou com simplicidade evangélica os milagres acontecidos na ilha  de Timor, no tempo em que ele e mais alguns companheiros pregavam o Evangelho de aldeia em aldeia. Contou o conferencista, com todos os detalhes, como eles conseguiram atravessar a pé enxuto rios caudalosos, como multiplicaram o pão, como converteram a água em vinho e como ressuscitaram uma pessoa, morta há dois dias. Quando perguntei qual havia sido o segredo de tais prodígios, Tari me disse: as promessas de Jesus. Vocês ocidentais acreditam que a Bíblia é a história que narra as grandezas de Deus. Nós que a recebemos há seis anos, acreditamos que ela não é a história, mas que ela manifesta ainda hoje as grandezas de Deus.
Os milagres são tão necessários hoje como outrora. Se ao nível da vida natural o milagre pode parecer um acontecimento excepcional, no plano da salvação, de ordem sobrenatural, ele se manifesta como elemento normal e essencial. Na verdade, toda a história da salvação está cheia de milagres: a libertação do povo hebreu do Egito, a viagem pelo deserto, a conquista da Palestina, são grandes eventos acompanhados de milagres.
A vida de Cristo é repleta de milagres. Com o milagre em Caná da Galiléia, “Jesus deu início aos seus milagres e manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele” (Jo 2,11).
As promessas de Jesus são simplesmente infalíveis. “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim fará também ele as obras que eu faço, antes, fará até maiores, porque eu vou para o Pai” (Jo 14,12). “Nada vos será impossível” (Mt 17,20). “Tudo é possível a quem crê” (Mc 9,23). “Tende fé em Deus. Em verdade vos digo: se alguém disser a esse monte: – sai e lança-te ao mar – e não duvidar no seu coração, mas crer que o que diz se cumprirá, ser-lhe-á concedido” (Mc 11,22-23). Jesus nos garantiu que tais promessas são irreversíveis: “passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mt 24,35).
Os cristãos aceitam facilmente os “grandes milagres”, como os chama santo Agostinho: a criação do mundo, o milagre da vida, mas relutam em admitir os “milagres menores”, isto é, os acontecimentos que subvertem os leis da natureza, graças à intervenção divina que se vale de leis superiores por Deus mesmo, para o governo do mundo.
O movimento renovação carismática quer recordar aos que lêem o Evangelho todos os dias que as promessas de Jesus são muito mais do que simples palavras. Todo cristã pode ter o dom dos milagres, como também pode ser objeto de milagres. Todo cristão é capaz de mover montanhas, não necessariamente de terra e pedras, mas montanhas de obstáculos. Todo cristão é capaz de transformar situações que para a lógica humana podem até parecer impossíveis.
Todo batizado, participa do poder de Cristo e, logicamente, poderá também fazer as mesmas obras que Jesus fez. Todos os crentes podem ter o dom dos milagres e não apenas alguns privilegiados. O dom dos milagres é cada para cada indivíduo , mas especialmente para a comunidade. O Espírito Santo prefere dá-lo mais à comunidade do que a uma pessoa taumaturga.

fonte: adaptado e revisado pelo Portal Carismático do Livro O Despertas dos Carisma de Serafino Falvo
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Dons Carismáticos - Dom da Fé

"Esta é uma arma que vence o mundo: a nossa fé" (1Jo 5,4)

O terceiro carismas das obras é a fé. Dom que o Espírito Santo colocou à nossa disposição para que possamos usufruir da própria onipotência de Deus. A fé é a nossa "energia atômica", capaz de aniquilar todas as forças infernais, é ela que nos desperta para acreditarmos convictamente em algo que não se vê, geralmente, de maneira natural.

Hoje, infelizmente o naturalismo e o ceticismo estão ganhando muito terreno. Hoje, submersos no materialismo e orgulhosos pela própria auto-suficiência os homens creêm que já não mais precisam crer. Creêm somente em si mesmos, nas próprias capacidades, nos seus talentos, no dinheiro, nos seus próprios planos.
Não confiam nos chefes políticos e consequentemente nos chefes religiosos, e ainda nos amigos e parentes, e lógicamente menos ainda nas coisas sobrenaturais.

Verdade é que na alma do povo ainda há um resíduo de fé, mas trata-se de uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva e superficial. Não conhece o verdadeiro sentido dos dogmas e da doutrina católica.

A fé um dom de Deus; um raio de luz que parte de Deus para a alma humana, que para vingar deve encontrar um terreno adequado, deve ser aceita de coração e espírito aberto, pois o Espírito Santo não invade corações trancados. "A fé vem de pregação e a pregação é feita por mandato de Cristo" (Rm 10,17).

A crise de fé se verifica no povo cristão e até mesmo entre os seus líderes e pastores. Todas as crises morais, têm sua origem na crise da fé. O movimento de renovação carismática pretende ser, principalmente, um movimento de renovação da fé, encarando-a como virtude e como carisma.

A fé como virtude

Fé como virtude significa aderir às verdades reveladas por Deus, não pela credibilidade intrínseca dessas verdades, mas pela confiança que depositamos naquele qu no-las fez conhecer.
Nos grupos carismáticos vive-se da fé. Após o "batismo no Espírito", os artigos do Credo tornam-se misteriosa e surpreendentemente claros, evidentes e sublimes. Os próprios mistérios já não são comparáveis a muros resistentes contra os quais seria inútil bater a cabeça, mas são como oceanos de luz nos quais se anseia imergir com toda alegria.
Cristo torna-se, pela fé, o centro de sua vida, a alegria transbordante de cada respiro e o objeto predileto dos seus incessantes louvores.
Em tempos  que se caracterizam pela revolta e pelo individualismo insubordinado, os carismáticos reafirmaram sua fé na igreja e a submissão incondicional aos seus legítimos representantes. Os carismáticos quase que instintivamente, encaram todos os acontecimentos, grandes e pequenos, alegres e tristes, à luz de Deus, procurando julgá-los sempre sobre o prisma da fé. seja qual for a circunstância, alegre ou dolorosa, as pessoas carismáticas só têm um comentário a fazer e uma só exclamação a proferir: "Deus seja louvado".
A virtude da fé encerra ainda um outro aspecto que deve ser relevado. A fé não é só adesão às promessas de Cristo. Em outros palavras, fé significa entrega total a Deus e à sua providência. Deus, ao criar-nos preparou um plano relativo a cada um de nós. Como seres conscientes precisamos descobrir o plano, aceitá-lo e colaborar com todas as nossas forças para que ele seja levado a bom termo.
"O justo vive da fé", diz o Apóstolo (Rm 1,17). O que vale dizer que a fé é o termômetro da nossa santidade.
Aquele que tem fé é uma pessoa que vive confiante na providência divina, não se deixa abater pelas dificuldades em meio as necessidades, pois sabe que o Pai que está no céus tudo providenciará e este como o Apóstolo poderá dizer: "sei em quem depositei minha confiança" (2Tm 1,12). E mesmo que tudo se manifeste contrário ao nosso ato de fé, continuamos a crer, sem indagar-nos como, por quais caminhos e meios o Senhor virá ao nosso encontro.

A fé como carisma

A virtude da fé, comum a todos os cristãos, difere do dom da fé, mencionado por Paulo: "a outro é dado o dom da fé" (1Cor 12,9). Este é realmente um dom sobrenatural do Espírito Santo, conferido em circunstancias especiais para dar cumprimento às obras de Deus. É Deus mesmo que, em determinada circunstâncias, faz com que a pessoa aja da maneira que ele quer. Há determinadas situações em que certas pessoas são revestidas de um poder sobrenatural, tornando-as capazes de ver claramente que Deus revelará o seu poder e sua bondade através de um sinal extraordinário. Em outras palavras o homem de fé percebe em si mesmo e com absoluta certeza, que o Senhor deseja realizar um milagre por meio dele. Ora essa revelação interna leva-o a agir com firmeza e a reagir contra as circunstâncias contrárias, como se ele estivesse vendo agora o que ainda irá acontecer depois.
O homem de fé não crê simplesmente que Deus pode fazer tal prodígio, mas que o fará de fato ou, antes, que ele já o fez. Essa foi, aliás, a atitude de profeta Elias ao fazer descer o fogo sobre o Monte Carmelo. Essa foi também a atitude de Pedro que, sem titubeios, disse ao coxo que se encontrava à porta do templo: "Em nome de Jesus nazareno, levanta-te e anda" (At 3,6). Noutra ocasião, o próprio Pedro ressuscitou o corpo de Tabita dizendo simplesmente: "levanta-te" (At 9,36). Paulo também agiu da mesma maneira quando, colocando-se sobre o corpo de Êutico, o abraçou e gritou para a multidão: "Não vos perturbeis, que ele está vivo".
Concluindo, podemos dizer que o dom da fé é um carisma relacionado com os de mais. O dom da fé serve de preparação para usar ou outros, principalmente o dom das curas e o dom dos milagres. Como os demais dons do Espírito, trata-se de um carisma concedido gratuitamente, embora nada nos impeça de pedi-lo, principalmente se a glória de Deus e o bem do corpo místico o exigirem.

fonte: adaptado e revisado pelo Portal Carismático do Livro O Despertas dos Carisma de Serafino Falvo
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Dons Carismáticos - Dom da Interpretação

Interpretar é diferente, é descobrir o sentido do que está sendo dito
No dom de línguas se apresentam o “orar em línguas” e o “falar em línguas”. O orar em línguas é pessoal e voltado para Deus. Só o Senhor entende essa oração e, em geral, ela não é interpretada. Já o falar em línguas é uma mensagem para as pessoas que estão reunidas em oração, e só tem finalidade se dela resultar uma interpretação. “Por isso, quem fala em línguas, peça na oração o dom de interpretação, diz São Paulo (1 Cor 14,13).


O falar em línguas é uma espécie de profecia. Dessa forma, é Deus quem fala ao seu povo. Fala porque quer que seus filhos o compreendam. Então, ao mesmo tempo que Deus suscita a profecia ou o falar em línguas, concede também, a alguém ali presente, o dom de a interpretar. Pode ser que Deus conceda o dom da interpretação à mesma pessoa que trouxe a mensagem em línguas. Pode ser também que o Senhor dê a mensagem em línguas a uma pessoa e a interpretação a outra. Mas a instrução é clara: "Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião, e falem consigo mesmos e com Deus" (1 Cor 14,28).

Podemos perceber que não se trata de tradução, mas de interpretação. Ninguém é capaz de traduzir o falar em línguas, mas é possível interpretá-lo. A interpretação é um dom e uma arte que podemos encontrar nas comunidades carismáticas que Deus tem suscitado.


Na tradução, pegamos palavra por palavra e encontramos a correspondência em outra língua. Quando digo que a palavra “janela” corresponde a “window” em inglês e “fenêtre” em francês, estou traduzindo.

Interpretar é diferente, é descobrir o sentido do que está sendo dito. No caso do dom de línguas, é reproduzir o pensamento de Deus, tornar claro o sentido da mensagem que Ele enviou. Estamos falando de uma mensagem que Deus dirige àquela comunidade de pessoas reunidas, ou a uma única pessoa. Normalmente acontece assim: Após um momento intenso de oração, em geral, depois de um bom tempo de oração em línguas, faz-se um profundo silêncio, cheio de adoração e expectativa para escutar o Senhor. Todos estão em silencio... de repente, uma única pessoa em todo o grupo começa a falar em línguas. Todos a escutam. Quando ela termina, todos devem permanecer em silêncio até que uma outra pessoa comece a falar aquela mesma mensagem na língua que todos entendem, no nosso caso, a língua portuguesa.


Quem recebe o dom de interpretação percebe qua as palavras vêm a sua mente uma a uma. Nessa hora, podemos sentir como se os pensamentos sumissem e apenas aquela palavra o ocupasse. A palavra seguinte só surge em nossa mente depois que proclamamos a anterior. À medida que vamos falando, a próxima palavra surge. Exercer esse dom exige muita fé e coragem, pois, quando a pessoa abre a boca para trazer a interpretação, na verdade, ela dispõe de apenas uma única palavra. Só depois as outras vão se juntando a ela e formando a frase, a idéia, a mensagem.


A pessoa que recebeu o dom da interpretação deve trazer a mensagem na primeira pessoa, em nome do Senhor. Ela deve proclamar essa palavra dizendo: "Eis o que o Senhor" ou "O Senhor fala", e logo em seguida falar na primeira pessoa a mensagem que recebeu em seu coração, como o próprio Deus falando. O Senhor nos concede o seu dom para que proclamemos a mensagem em seu nome e não para que expliquemos às pessoas o que Ele nos falou.
 Fonte: Canção Nova
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Dons Carismáticos - Dom das Línguas

Para que serve? Como Recebê-lo?
Existe muita confusão na mente das pessoas a respeito do dom das línguas. Muitos pensam que falar em línguas significa ter o dom de ensinar a palavra de Deus em linguagem humana não aprendida anteriormente, como aconteceu em Pentecostes (At 2). Outros tiram do contexto certos textos de São Paulo e afirmam que Paulo desencoraja o uso deste dom. Embora provavelmente bem intencionadas, estas pessoas se enganam, porque um estudo discernido da Escritura vai mostrar-nos que há três aspectos no dom de línguas: em alguns casos é um sinal (miraculoso), freqüentemente é uma mensagem normal de Deus à assembléia, e na maioria dos casos é um belo dom de oração. Além disso, longe de menosprezar o dom, Paulo o tinha em alta consideração por seus vários usos.
Uso público
A maioria dos conselhos de Paulo sobre as línguas, na 1a Carta aos Coríntios, fala sobre o uso disciplinado das línguas nas reuniões públicas dos discípulos para oração e partilha. Ao dar este conselho, Paulo estava indo ao encontro das necessidades da Igreja de Corinto e respondendo às perguntas que lhe faziam (1Cor 7,1;11,18;12,1). Longe de desencorajar o uso das línguas, Paulo estava encorajando a usá-las com propriedade, para beneficio comum. No contexto público, duas funções possíveis eram preenchidas por este carisma: mensagem e sinal. Quando o dom é usado para levar uma mensagem, o que é falado à assembléia em línguas, deve ser inteligível. Dai Paulo aconselhar sobre a necessidade do carisma de interpretação (1Cor 14,5 e 27). Interpretação não é tradução, pois quem interpreta não compreende os sons estranhos pronunciados. Mas o intérprete é inspirado pelo Espírito a partilhar na fé a intuição ou a idéia do que seja a mensagem; nisto, é semelhante à operação da profecia. Paulo encoraja aquele que fala em línguas a pedir para si mesmo o poder de interpretá-las (1Cor 14,13).
O dom pode, também, servir de sinal: os sons estranhos articulados são, às vezes, inteligíveis por si mesmos, miraculosamente, sem a necessidade de interpretação. Neste caso, a pessoa para quem, o sinal é dirigido (1Cor 14,22) poderá compreender os sinais, porque eles são verdadeiramente linguagem humana de seu conhecimento. Isto é o que parece ter aconteci­do no dia de Pentecostes e, talvez, na conversão de Cornélio (At 2,4-12; At 10,45-46; ver também Mc 16,47). Vemos também os exemplos atuais disto.
O uso na oração pessoal
 "Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito... (1Cor 14,2). Se eu oro em virtude do dom das línguas, o meu espírito ora, mas o meu entendimento fica sem fruto. (Outra tradução: minha mente não contribui em nada) (1Cor 14,14)”.
"Outrossim, o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis." (Rm 8,26).
As línguas são uma ajuda à oração, feita para aqueles que em várias ocasiões se sentem "enfraquecidos" e incapazes de orar bem da maneira comum. É uma oração que não se baseia em conceitos. Daí, poder ajudar uma pessoa a orar a qualquer hora, mesmo quando estiver distraída, cansada ou ocupada em trabalho mecânico. Dá descanso à atividade frenética da mente, um valor apreciado pelos mestres espirituais de todas as tradições.
Tem muita semelhança com a oração de Jesus e com a oração de silêncio que é descrita no livro "The Cloud of Unknowing" (A Nuvem do Desco­nhecimento). Embora não seja conceitualmente compreendida por quem a usa, Paulo nos afirma que Deus, a quem a oração é dirigida, a compreende (Rm 8,27).
Podemos ver quão pura é esta oração. Em outras formas de oração, usamos pensamentos e imagens como meios de chegar a Deus. Nesta oração, vamos além deles, deixamos que eles fiquem para trás, à medida que nós chegamos ao próprio Deus. É um ato de fé muito puro. Talvez, nesta oração, pela primeira vez nós realmente agimos em "pura" fé. Muitas vezes nossa fé está apoiada em conceitos e imagens da fé. Aqui vamos, além deles, ao objeto da fé, deixando todos os conceitos e imagens para trás.
Também podemos notar quão cristã é esta oração. Pois realmente morremos para nós mesmos, ao nosso ser mais superficial, ao nível dos pensa­mentos, imagens e sentimentos, para podermos viver para Cristo. “Morremos” para os nossos pensamentos e imaginações, não importa quão bonitos sejam ou quão úteis possam ser. Deixamos que fiquem todos para trás, pois queremos um contato imediato com o próprio Deus, e não um pensamento, uma imagem ou visão dele somente a experiência de fé em Deus.
O dom é para uso no louvor a Deus, quando uma pessoa fica sem palavras ou idéias, e na oração de intercessão. Quando não se sabe o que pedir ou para quem orar, o Espírito está pronto para interceder através de nossos sons articula­dos (Rm 8,26).
A experiência dos que estão na Renovação Carismática diz que esta oração é eficaz e frutífera.
O dom é também útil como um meio de entrar na oração de contemplação, como têm testemunhado monges beneditinos e Trapistas, e também para combater eficazmente na batalha espiritual (Ef 6,10-11 e 18). Paulo nos lembra que estamos todos engajados na batalha espiritual. Nossa ba­talha continua não é com realidades humanas, mas com forças sobre-humanas contra as quais somos incapazes por nós mesmos. Daí nossa necessidade de usar toda a armadura de Deus e nos apoiar totalmente em seus dons e em seu poder. Este poder atingimos pela fé.
A experiência de Paulo e a experiência atual dos que estão na Renovação Carismática nos dizem que usar o dom das línguas é um bom meio de lutar contra o inimigo efetivamente devastador, e de vencer suas tentações.
Não é para menos que tantas vezes sejamos tentados pelo mentiroso a minimizar este dom e a deixar de usá-lo.
Uma Oração de Fé
Pelo fato de construir a nossa fé, o dom das línguas é, muitas vezes, chamado de porta de entrada para os outros dons - "o carisma limiar".
Para receber e usar todos os carismas, como a profecia, a cura, a palavra de ciência, e os demais, a pessoa precisa ter uma fé ativa e expressa.
Receber - entregar-se - ao dom das línguas dá à pessoa a experiência do que isto significa. Desta forma é o limiar para os outros dons.
No entanto, entregar-se ao dom das línguas não é pré-requisito para receber os outros dons. "Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo... ora, desejo que todos faleis em línguas" (1Cor 14,4-5). Edificar significa construir, fazer firme e forte. Orar em línguas é um modo importante de construir nossa fé. Como exercitamos nossa fé, usando-a, seu uso freqüente torna-a mais forte. Quanto mais regularmente usamos o dom, rejeitando todas as tentações de dúvida e cansaço, mais nossa fé é edificada e construída. Por isso Paulo, cuja fé era tremenda, podia proclamar publicamente:
 "Graças a Deus que possuo o dom de línguas, superior a todos vós" (1Cor 14,18).
Naturalmente, orar em línguas é apenas uma das muitas formas de oração. Os que estão na Renovação Carismática também usam muito a oração litúrgica, a Eucaristia, o oficio divino e outras formas tradicionais de devoção pública e particular. Paulo encoraja isto também, dizendo:
"Orarei com o espírito, mas orarei também com o entendimento (1Cor 14,15)”.
A oração em línguas não pode ser julgada por si mesma. Porque vai além do pensamento, além da imagem, nada fica pelo qual ela possa ser julgada. Na oração ativa conceitual podemos fa­zer alguns julgamentos depois que oramos: "Tive umas sensações boas", ou "Tive muitas distrações". Mas tudo isto é irrelevante a esta oração. Portanto, nada fica pelo qual ela possa ser julgada.
Existe, porém, uma forma que permite ao que é bom nesta oração ser confirmado para nós. Nosso Senhor disse: "Podeis julgar a árvore por seus frutos". Se formos fiéis a esta forma de oração, tornando-a uma parte regular do nosso dia, rapidamente iremos discernir o amadurecimento dos frutos do Espírito em nossas vidas.
Experimentei isto em minha própria vida e vejo-o sempre na vida dos outros.
Como receber o Dom?
Este dom, em seus três aspectos, é um meio e uma oportunidade de nos entregarmos totalmente mesmo o nosso intelecto! - ao senhorio de Jesus. "Se alguém tiver sede, venha a mim e beba, quem crê em mim, como diz a Escritura:"Do seu interior manarão rios de água viva" (Jo 7,37-38).
Se queremos receber este dom, devemos:
1. ANSIAR PELO DOM
Reflita sobre as Escrituras e esteja convencido, na mente e no coração, de que este dom é de Deus, dado à Igreja hoje, e à disposição dos fiéis. Lembre-se das palavras de Paulo: "Aspirai igualmente aos dons espirituais... desejo que todos faleis em línguas... graças a Deus, que possuo o dom de línguas superior a todos vós... aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus... aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo... orarei com o espírito, mas orarei também com o entendimento... orai o tempo todo no Espírito" (1Cor 14,15; Ef 6,18).
2. VIR A JESUS E PEDIR O DOM DA ORAÇÃO.
Conte-lhe o desejo de seu coração. Peça com amor e fé.
3. ACEITAR O DOM DE JESUS NA FÉ E COMEÇAR A USÁ-LO.
Saiba que Deus ouviu sua oração. (Lc 11,13)
Fale deliberadamente em sons ininteligíveis enquanto sua atenção se concentra inteiramente em Deus.
Deve-se ter a intenção de que estes sons sejam para oração de louvor ou de intercessão. Inicialmente o dom pode ser muito rudimentar - as mesmas duas ou três silabas repetidas sempre. Mas o uso regular e persistente do dom - digamos uns quinze minutos todos os dias - levará em poucos dias a uma língua mais desenvolvida e satisfatória.
Nossa base para este método é a fé expectante tantas vezes ilustrada e encorajada na Escritura; por exemplo, em Jo 2,7-1 O; Lc 17,12-16; Mt 14,22-31. Aqui, as pessoas envolvidas tinham que dar o primeiro passo. Elas tinham que agir, sem levar em consideração o risco de que nada pudesse acontecer, e apoiando-se inteiramente na bondade de Deus e no desejo de agir. E porque acreditaram e agiram nesta fé, descobriram, para sua felicidade, que haviam real­mente sido abençoadas "Tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado" (Mc 11,24).
4. CONTINUAR A CRER E USAR ESTE DOM PARA ORAÇÃO.
Não há provas humanas possíveis para encorajar­nos a esta entrega ao dom. No entanto, seremos convencidos pela evidência que se seguirá ao seu uso constante. Por seus frutos em nossa vida, seremos capazes de julgar seu valor e sua autenticidade.

Revista Jesus Vive e é o Senhor
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